O Barcelona abriu as portas para um possível retorno do atacante Neymar. A informação estampa a manchete da edição desta segunda-feira (17) do jornal catalão "Sport". A notícia do periódico espanhol surgiu com base no que o presidente do clube francês, Nasser Al Khelaifi, disse à revista "France Football", que não haverá mais espaço para estrelismo dos jogadores.
"Os jogadores têm de assumir responsabilidade ainda maior que antes. Deve ser completamente diferente. Eles terão que fazer mais, trabalhar mais. Não estão lá para agradar a si mesmos. E, se não concordarem, as portas estão abertas. Tchau! Eu não quero mais ter nenhum comportamento de celebridade (no time)", afirmou o dirigente.
Após essa declaração de Al Khelaifi, o jornal francês "L'Équipe" publicou, no último domingo (16), que o PSG considera o craque brasileiro como negociável, desde que a proposta seja boa e destacou os motivos que levam o PSG aceitar negociar o jogador, três anos antes do fim do contrato. A segunda lesão no pé que tirou o jogador de boa parte da temporada, incluindo o confronto com o Manchester United pela Liga dos Campeões, o grande objetivo do clube. Além disso, os problemas extracampo também estão sendo levados em conta como o soco no torcedor na final da Copa da França e a acusação de estupro.
Um detalhe importante é que na França não existe cláusulas de multa rescisória. Portanto, o PSG não tem obrigação de liberar Neymar em caso de oferta. O jornal francês não definiu o que seria uma boa proposta, mas indica que o PSG não pretende perder dinheiro após o investimento de 222 milhões de euros para tirá-lo do Barcelona em 2017. Porém, isso não é visto como um entrave, já que tanto clube quanto jogador desejam uma mudança.
