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sexta-feira, 14 de junho de 2019

Bolsonaro diz que STF cometeu equívoco ao criminalizar homofobia



O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta sexta-feira (14) que o Supremo Tribunal Federal (STF) se equivocou ao criminalizar na última quinta-feira (13) a homofobia. A afirmação foi feita num café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto.

De acordo com a publicação, o presidente ainda voltou a defender que a corte tenha um ministro evangélico, e também garantiu que há “grandes possibilidades” de indicar o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) ao STF. 

Bolsonaro entende que o tribunal está “legislando” ao decidir a questão desta forma e sustenta que isso “aprofunda a divisão de classes” e que “prejudica o próprio homossexual”.

Para o chefe de estado, a tipificação da homofobia como crime criará empecilhos para que homossexuais consigam emprego. "Não tem na testa que ele é gay", disse. Ele defende que os empregadores terão receio de contratar gays, com receio de cometer algum crime.

Ele afirmou que, “especialmente agora” após o julgamento indicará um ministro evangélico ao STF. “Tem que ter equilíbrio”, justifica. “Não custa nada ter um evangélico”, emendou, ao afirmar que não está misturando política com religião.

Bolsonaro disse ainda que não existe necessidade de tipificar homofobia como crime porque “a pessoa que discrimina por si só vai ser deixada de lado”.