Hoje 1º de junho, o Exército Brasileiro (EB) celebra o Dia do Guerreiro de Selva, em homenagem ao nascimento do coronel de Artilharia Jorge Teixeira de Oliveira, mais conhecido como “Teixeirão” (1921-1987).
O gaúcho apaixonado pela Amazônia fez história ao ser o primeiro comandante, ainda como major, do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), de 1964 a 1971, participando do planejamento e implantação da Unidade.
A determinação e o amor pela Amazônia fizeram com que pioneiros, como o coronel Teixeirão, trabalhassem dia e noite para criar toda a estrutura física e organizacional do CIGS, assim como toda a mística que envolve o Guerreiro de Selva.
O coronel Teixeira também foi o idealizador e o primeiro comandante do Colégio Militar de Manaus (CMM), no início da década de 1970, onde ficou até passar para a reserva.
Mas a passagem para a reserva não significou a inatividade. Em 1974 foi nomeado pelo presidente da República, Ernesto Geisel, Prefeito da cidade de Manaus (1974 – 1979).
Logo em seguida, foi nomeado governador do Território Federal de Rondônia e o primeiro governador do Estado de Rondônia até 1985. Sua passagem política deixou um grande legado desenvolvimentista para Manaus e o Estado de Rondônia.
Nada mais oportuno que lembramos os 98 anos do nascimento do “Teixeirão” e saudar os bravos Guerreiros de Selva que, assim como o pioneiro do curso, amam e defendem a Amazônia brasileira com dignidade e fé na missão. SELVA!
O Brado: “Selva!”
A criação do brado de “Selva” também é atribuída ao coronel Teixeira. Conta-se que, na época de sua criação, mais especificamente em seus primeiros dias, o CIGS não dispunha de ficha de serviço de viatura, o que levava a sentinela a perguntar o destino das viaturas que saiam do quartel.
Quase sempre recebia uma resposta apressada e precisa: “Selva!”.
Era esse o destino. A resposta curta, tão repetida, fez-se saudação espontânea e vibrante, alastrou-se, expandiu o seu significado, ecoou por toda a Amazônia contagiando a todos com o mesmo ideal.





