A deputada estadual Talita Oliveira (PSL) criticou a postura do casal formado pelo secretário de Trabalho, Esporte e Lazer de Salvador, Alberto Pimentel, e a deputada Dayane Pimentel, após o rompimento com o clã do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Ela afirma que não compactua com o posicionamento dos dois.
posicionamento dos dois.
"Eu fui eleita pelas bandeiras do Governo Federal, é o que eu acredito. A minha base é principalmente pela família cristã. Então, eu me comprometi e não tem nenhuma possibilidade [de rompimento]. Estou com o Governo Federal até o final. Aonde ele estiver, com o presidente Bolsonaro", afirmou a parlamentar, na tarde desta terça-feira (22), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Talita disse que, na política, "nós temos que ser responsáveis pelos próprios atos". "Cada um foi levantado democraticamente e cada um responde pelo que faz. Se você planta vento, vai colher tempestades. A colheira é exatamente aquilo que você planta. O governo Bolsonaro é um governo alinhado, de pessoas que têm missão. Eu não posso falar deles, porque quando você fala do outro, está falando de você. Só posso lamentar a postura deles de não se manterem fieis, porque acho que é uma das coisas que a gente tem que ter gratidão ao nosso eleitor", criticou.
Dayane Pimentel foi flagrada em um grampo durante uma reunião de deputados do PSL. Foi nessa reunião que o deputado federal Delegado Waldir (PSL-GO) afirmou que implodiria o governo. Durante a conversa, a deputada comenta sobre a lista com as assinaturas para colocar o deputado Eduardo Bolsonaro na liderança do PSL na Câmara Federal. "O presidente diz: ‘Assina, senão é meu inimigo’. Quem é que não ia assinar? Por isso que eu não fui", disse a parlamentar, no áudio vazado na imprensa, na semana passada.
Para a Talita, Dayane fez um "comentário infeliz" e que será julgada pela postura - que é diferente da dela. "Como ela também vem de um grito de socorro, eu também venho de um grito de socorro de uma parcela da população que acreditou em nossos mandatos. Acho que a política tem dessas coisas, nem sempre vai ser da forma como você quer. Sabíamos que não seria fácil, porque é um governo que vem enfrentando várias crises", completou.
completou.
Talita voltou a afirmar que Dayane não dialoga com os deputados estaduais e correligionários do PSL na Bahia. Ela afirma que acompanhará Bolsonaro caso ele saia da agremiação. Indagada pelo BNews se poderia assumir o PSL baiano caso Dayane seja destituída da presidência, ela se posicionou: "Não é minha intenção. Eu sou muito focada em projetos. Uma das minhas metas é tirar a Bahia em número de desemprego por área. É o meu foco"
FONTE; BNEWS