A VERDADE ACIMA DE TUDO...

Breaking





sexta-feira, 8 de novembro de 2019

12 anos governada pelo PT, a Bahia é o estado brasileiro com maior número de pobres, "VIVA O PT"



O Brasil atingiu um nível recorde de pessoas vivendo em condições de miséria no ano passado, 13.537 milhões de brasileiros, contingente maior do que toda a população da Bolívia. Na Bahia, quatro em cada dez baianos (42,9% da população) e um em cada cinco soteropolitanos (22,3%) vivem nessa condição. Em números absolutos, são 6,3 milhões de pobres  e 1,9 milhão de extremamente pobres no Estado. 
Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2019, com base em dados de 2018, divulgada nesta quarta, dia 06, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a SIS 2019, o país tem mais miseráveis do que a soma de todos os habitantes de países como Portugal, Bélgica, Cuba ou Grécia. 
“A pequena melhora no mercado de trabalho não está chegando a essas pessoas, está pegando pessoas já numa faixa (de renda) mais alta. A extrema pobreza cresce”, ressaltou André Simões, gerente da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE.
A pesquisa do IBGE considerou a classificação do Banco Mundial para a pobreza extrema, ou seja, pessoas com rendimentos inferiores a US$ 1,90 por dia, o equivalente a cerca de R$ 145,00 mensais (pelo método de paridade de poder de compra) no Brasil.
Na Bahia, essa linha do Banco Mundial equivalia, em 2018, a um ganho mensal de apenas R$ 143. “O principal programa de redução de pobreza do Brasil tem uma linha de corte de R$ 89,00. Mesmo a pessoa recebendo Bolsa Família, ela vai estar abaixo de uma linha de pobreza global. Está bastante longe dos R$ 145,00. A linha usada para administração do Bolsa Família está abaixo da linha de pobreza internacional”, lembrou Leonardo Athias, técnico também na Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE.
Segundo Marcelo Neri, diretor da FGV Social e ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a extrema pobreza vem crescendo nos últimos anos em função de uma deterioração do mercado de trabalho, que penalizou especialmente trabalhadores com menor escolaridade, mas também porque o Bolsa Família estaria defasado.
“Isso implica que os beneficiários estejam recebendo menos, mas também há menos pessoas recebendo o benefício. Teve melhora na eficácia, o governo passou um pente-fino. Mas muita gente deixou de ter renda com a crise e o desemprego, e o Bolsa Família não foi uma rede de proteção eficiente para segurar todas essas pessoas que passaram à extrema pobreza”