O Partido dos Trabalhadores (PT) insiste em tentar promover uma reaproximação com o segmento evangélico, apesar de sofrer grande rejeição entre os fiéis devido aos ideais comunistas, a enorme corrupção e a defesa de temas contrários ao cristianismo.
Atendendo a um pedido de Lula, o partido chegou a criar núcleos supostamente evangélicos para tentar dialogar com o eleitorado, divulgando inclusive uma “carta de intenção” com compromissos em prol da sigla.
A linguagem da carta já distancia o partido dos evangélicos, pois usa de palavras pouco comuns entre o segmento, como o suposto desenvolvimento de “práticas libertárias, inclusivas e plurais”.
Também aparece no texto a necessidade de “fortalecer espaços de atuação e formação de evangélicas e evangélicos, filiadas, filiados e simpatizantes ao PT”, como também a fomentação de apoio, participação e diálogo com “movimentos sociais”.
No entanto, a parte mais grave do texto está na proposta de “contribuir na construção de modos de leitura e de interpretação da Bíblia”. O que deixa claro a intenção de promover uma reinterpretação da Bíblia, aos moldes dos ideias petistas.
Essa proposta lembra muito a famigerada “Teologia da Libertação”, cujo proposta era reinterpretar o Evangelho a partir da visão de mundo de Karl Marx, um dos grandes idealizadores do socialismo.