A tentativa do Congresso Nacional para derrubar os vetos do presidente Jair Bolsonaro ao orçamento impositivo e controlar parte dos recursos de 2020 elevou a tensão na cúpula do governo na reunião de ministros na terça-feira no Palácio da Alvorada.
Exaltado, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, General Augusto Heleno, bateu na mesa, afirmou que o governo não deve ceder “às chantagens” do Congresso e orientou o presidente a “convocar o povo às ruas”. Bolsonaro, porém, pediu cautela e aconselhou a articulação política a costurar novo acordo.
A demonstração da irritação de Augusto Heleno com a pressão do Congresso em controlar parte do orçamento impositivo começou logo cedo, às 8h, durante cerimônia de hasteamento da bandeira no Palácio da Alvorada.
General Heleno indagou se o governo estava “negociando uma rendição” ao aceitar que o Congresso derrubasse parte dos vetos do presidente e pediu que os ministros Paulo Guedes, da Economia, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, refizessem a negociação com o Congresso para tentar manter todos os vetos.
A demonstração da irritação de Augusto Heleno com a pressão do Congresso em controlar parte do orçamento impositivo começou logo cedo, às 8h, durante cerimônia de hasteamento da bandeira no Palácio da Alvorada.
General Heleno indagou se o governo estava “negociando uma rendição” ao aceitar que o Congresso derrubasse parte dos vetos do presidente e pediu que os ministros Paulo Guedes, da Economia, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, refizessem a negociação com o Congresso para tentar manter todos os vetos.
Em áudio captado em transmissão ao vivo, Heleno subiu o tom e mandou um foda-se para o congresso
“Nós não podemos aceitar esses caras chantagearem a gente o tempo todo. Foda-se”, disse Heleno, na presença de Guedes e Ramos.
“Nós não podemos aceitar esses caras chantagearem a gente o tempo todo. Foda-se”, disse Heleno, na presença de Guedes e Ramos.
O general ressaltou que o governo não deve ficar “acuado” às pressões do Congresso e que, se preciso, o povo deve ir às ruas manifestar seu apoio ao presidente.