Os agentes cumprem dois mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão em Recife, Gravatá, Paulista e Serra Talhada, em Pernambuco, e Brasília.
O custo da obra, de acordo com as investigações da PF, supera os R$ 190 milhões, sendo que a maior parte do valor seria paga pelo governo federal ao Departamento de Estradas e Rodagens de Pernambuco.
O contrato com suposto desvio na execução dos serviços na BR-101 foi iniciado em setembro de 2017. Os investigadores apontaram que a análise do material coletado na primeira fase apontou evidências de desvios que chegam a, aproximadamente, R$ 4,2 milhões.
De acordo com a PF, na primeira fase da operação foram apreendidos documentos e arquivos digitais que revelaram evidências dos desvios como, por exemplo, a contratação de empresa fantasma. Também foi identificada evolução patrimonial de ex-servidores do DER de Pernambuco, o que seria incompatível com os vencimentos.
Por fim, foram encontradas evidências de que a Secretaria de Transporte do Estado de Pernambuco, vinculada ao DER e atualmente extinta, teria sido condescendente com as fraudes.
Os investigados podem responder por crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.