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quarta-feira, 29 de maio de 2019

Haddad é acusado mais uma vez...

O petista Fernando Haddad, quando prefeito de São Paulo, editou decreto de desapropriação de uma área de interesse do empresário Victor Sandri – apontado pelo MPF como operador de Guido Mantega – e doadores de campanha.

A questão, na verdade, é que o terreno da Ajjuda Empreendimentos fica às margens da avenida Raposo Tavares e, por isso, se tornou estratégico para acesso ao empreendimento Residencial Reserva Raposo – uma espécie de “cidade” do Minha Casa Minha Vida.

O ‘Reserva Raposo’ foi concebido para abrigar nada menos que 26 mil unidades do Minha Casa Minha Vida. No prospecto do investimento, que correu o mercado financeiro, a expectativa de comercialização do empreendimento supera R$ 5 bilhões.

O empreendimento é do Grupo Rezek, do empresário José Ricardo Rezek, segundo maior doador da campanha de reeleição de Haddad em 2016. O fundo de investimento, por sua vez, foi estruturado pelo Banco Votorantim, cujo grupo também figura como doador da primeira campanha do petista.

Na ação movida contra a desapropriação, a defesa da proprietária do terreno faz ainda outra acusação grave. A gestão de Haddad teria acertado que os custos da desapropriação seriam cobertos pela Parque Raposo Empreendimentos Imobiliários, responsável pelo Residencial Reserva Raposo — ou seja, pela própria interessada.

A proposta de indenização e o recibo do valor de caução também foram arrolados no processo.

Para tornar a história ainda mais curiosa, José Ricardo Rezek se associou na empreitada a Victor Sandri. Os dois, inclusive, assinam juntos um “convênio” firmado com a Secretaria Municipal de Habitação de Haddad, ainda em 2014, para colocar de pé o empreendimento.