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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Visto por muitos como "TRAÍRA", Witzel afirma que gostaria de ser uma opção em 2022: “Precisamos unir o país”, Bolsonaro é muito radical.



O governador Wilson Witzel (PSC), criticou os atuais mandatários e oposicionistas no âmbito federal e afirmou que a política brasileira ainda não abandonou o palanque das eleições do ano passado. “Na medida em que a política permanece polarizada, o Brasil perde”, afirmou o governador, em palestra durante a mesa de abertura do Fórum Nacional.
Witzel já anunciou que pretende concorrer à Presidência em 2022 e tem causado divergências no PSL de Bolsonaro. O governador ressaltou, pelo segundo dia seguido, o projeto nacional que ele teria para tocar.
“Precisamos unir o País num projeto de Nação”, disse Witzel, na palestra. Antes, o governador já havia declarado que o PSC tem um projeto de Brasil.
Como símbolo da união que prega, Witzel sugeriu um aperto de mão com o petista Wellington Dias, governador do Piauí, que participou do evento a seu lado. O gesto de conciliação é uma forma de se desvencilhar do radicalismo de Bolsonaro e se posicionar como um candidato supostamente mais “moderado” que o atual presidente – a exemplo do que também vem fazendo o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) e o que tentou fazer o General Hamilton Mourão (PRTB).
Eleito devido a onda bolsonarista, Witzel intercalou em seu discurso questões locais com temas nacionais. Apontou, por exemplo, que não basta fazer reformas se não houver projetos para alavancar o crescimento. No âmbito estadual, concentrou-se principalmente na necessidade de estimular o turismo para gerar receita ao Rio de Janeiro.