O presidente da República, Jair Bolsonaro, na cerimônia de lançamento do Colégio Militar de São Paulo criticou os governadores que não aderiram ao programa das escolas cívico-militares que melhoraria a educação dos seus próprios estados.
“Oito dos nove governadores do Nordeste não aceitaram a escola cívico-militar. Para eles, a escola vai muito bem, formando militantes e desinformando, lamentavelmente. Aqui no Sudeste tivemos dois governadores que não aceitaram. A questão político-partidária não pode estar à frente da necessidade de um país. Um jovem bem formado será útil para si, para sua família e para seu país no futuro.”
Bolsonaro acrescentou:
“Não existe momento mais gratificante do que este, do que lançarmos uma pedra fundamental para a feitura de uma escola comprovadamente de qualidade. Seria ironia, mas é uma grande verdade, conversando com o ministro [Abraham] Weintraub há pouco sobre as notas do Brasil na prova do Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Estudantes]. O Brasil chegou a uma situação na Educação em que não pode ser ultrapassado por mais ninguém, porque já estamos no último lugar. E essa prova do Pisa foi realizada em 2018, antes do nosso governo. Apesar do tempo relativamente curto, com toda a certeza, melhoraremos muitas posições para a próxima prova, que será realizada em 2021. E deixo bem claro também: se deixarmos nessa prova do Pisa apenas alunos de colégios militares, de escolas militarizadas, por exemplo, de Goiás do governador [Ronaldo] Caiado, o Brasil estaria entre os dez do mundo.”