Na Bahia, a política ganhou contornos ainda mais perigosos e preocupantes após a chocante declaração do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que afirmou que Bolsonaro e seus eleitores "vão pra vala". A fala, carregada de ódio, preconceito e intolerância, vai além da simples divergência política — é uma verdadeira incitação à violência e ao ódio político, com tons autoritários que remetem aos regimes mais sombrios da história, como o nazismo. Uma fala dessa natureza não apenas fere a democracia, mas também criminaliza milhões de brasileiros que pensam diferente do governador.
Essa declaração não pode ser tratada como um simples "exagero retórico" de palanque. Trata-se de uma fala criminosa que atenta contra o direito de liberdade de pensamento e voto dos cidadãos. Quando um chefe de Estado deseja a morte simbólica — ou literal — de parte da população por discordar politicamente, o sinal de alerta precisa ser ligado com urgência.
E os reflexos dessa fala absurda podem atingir em cheio a base eleitoral de aliados do governador, como é o caso do ex-prefeito de Gandu, Léo de Neco. Filiado ao AVANTE, partido alinhado ao grupo político de Jerônimo Rodrigues, Léo pretende disputar uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia como deputado estadual. No entanto, boa parte de seus eleitores é composta justamente por apoiadores de Jair Bolsonaro — público que se sentiu diretamente ofendido e ameaçado pelas palavras do governador.
Diante disso, fica o questionamento: "Os eleitores de Léo de Neco vão mesmo apoiar um candidato que segue a cartilha de um governador tirano e intolerante, que deseja jogar parte da população "na vala"? A resposta estará nas urnas, mas o alerta está lançado.
FONTE: Endireita Gandu