Nos últimos dias, uma notícia tem gerado burburinho nas redes sociais e despertado a atenção de muitos brasileiros: a mudança do tradicional uniforme azul da Seleção Brasileira para a cor vermelha em uma nova versão lançada pela CBF. A alteração, à primeira vista, pode parecer apenas uma jogada de marketing ou uma homenagem qualquer, mas ao analisarmos mais a fundo, percebemos que ela carrega implicações simbólicas e políticas que não podem ser ignoradas.
Historicamente, o uniforme azul da seleção surgiu após a derrota do Brasil na final da Copa de 1950. Na Copa de 1958, em plena Suécia, o Brasil precisou jogar de camisa azul contra a Suécia, que usava amarelo. A equipe improvisou usando camisas azuis compradas de última hora, e o Brasil venceu sua primeira Copa do Mundo com aquele manto. A partir daí, o azul passou a ser parte fundamental da identidade da Seleção, carregando um simbolismo ainda mais profundo: a cor foi associada ao manto de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, evocando proteção divina, fé e patriotismo.
Trocar esse símbolo por um uniforme vermelho, em pleno ano de Copa e também de eleições, levanta sérios questionamentos. O vermelho, notoriamente associado a movimentos e partidos de esquerda — especialmente ao PT, partido do presidente Lula —, não é apenas uma cor qualquer no contexto político brasileiro. Ela simboliza uma ideologia, uma narrativa e um histórico de polarização.
A pergunta que muitos brasileiros estão se fazendo é: por que agora? Por que trocar justamente o azul, com sua carga simbólica ligada à fé católica e à história vitoriosa da seleção, por um vermelho que, em ano eleitoral, poderá estampar ruas, estádios e transmissões em massa? Estaríamos diante de uma tentativa sutil — porém poderosa — de influenciar a percepção das massas e ocupar o imaginário popular com símbolos partidários disfarçados de patriotismo?
A CBF nega qualquer intenção política, mas num país onde tudo é politizado, inclusive o futebol, não dá para tratar essa mudança com ingenuidade.
Fica o questionamento: será que estamos diante de uma manobra para pintar o Brasil de vermelho em pleno ano de eleições e Copa do Mundo, favorecendo indiretamente o presidente Lula e seu grupo político?
FONTE: ENDIREITA BAHIA NEWS





