Chegamos ao sexto mês da gestão da prefeita Daí de Léo, e o que era esperança para muitos, virou frustração para a maioria. O portal Endireita Gandu, com o compromisso de ouvir a voz do povo, conversou com cerca de 100 moradores da cidade e da zona rural. O resultado foi uma constatação preocupante: a maioria desaprova a administração da atual gestora.
As reclamações são graves e abrangem diversos setores. Na saúde pública, os relatos são alarmantes: falta de medicamentos no hospital, atendimentos precários, e o mais chocante — mortes de bebês durante o parto, que, segundo familiares, teriam ocorrido por negligência médica. Famílias choram suas perdas enquanto o poder público parece seguir indiferente.
Na zona rural, em algumas regiões, o abandono é visível. Estradas emburacadas, intransitáveis em alguns trechos, dificultam o transporte de mercadorias, o acesso aos serviços básicos e isolam comunidades inteiras. Enquanto isso, na cidade, a juventude segue sem horizonte, sem políticas públicas efetivas de geração de emprego, formação profissional, esporte ou cultura. É como se a juventude de Gandu tivesse sido deixada para trás.
A segurança continua sendo outro ponto de tensão. Moradores se sentem inseguros, com a sensação de que a prefeitura se omitiu diante do aumento da violência e da falta de presença efetiva de ações preventivas.
O São João de 2025, tradicionalmente uma das festas mais aguardadas da região, foi classificado por muitos como o pior dos últimos anos. Atrações sem impacto, organização falha e um clima de desânimo dominaram os quatro dias de evento. Para muitos, o fracasso da festa reflete o estado da gestão: perdida, desanimada e sem planejamento.
Por ética e sigilo, os nomes dos entrevistados não são divulgados — há um clima de medo em Gandu. Muitos temem represálias do grupo político ligado ao ex-prefeito Léo de Neco, que ainda exerce forte influência no governo atual.
Enquanto tudo isso acontece, a prefeita parece mais preocupada em projetar o seu antecessor como deputado estadual do que em resolver os problemas da cidade. Os servidores municipais também não escondem sua insatisfação: Daí de Léo vem sendo descrita como arrogante, perseguidora e inflexível, impedindo o diálogo interno e criando um ambiente tenso dentro da própria gestão.
Ao olhar esse cenário, a pergunta que fica é: vale a pena eleger alguém apenas porque foi indicado por outro? A resposta, infelizmente, muitos já estão sentindo na pele. Para quem acreditou que Gandu teria uma “gestão de continuidade e progresso”, está aí a realidade: continuidade do abandono, progresso do descontentamento.
FONTE: ENDIREITA GANDU
