Mais uma vez o Supremo Tribunal Federal, na figura do ministro Alexandre de Moraes, decidiu atropelar os outros poderes da República e anulou uma medida aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Executivo sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O recado é claro: quem manda no Brasil é o STF. E ponto final.
A pergunta que o povo se faz é simples: "pra que serve o Congresso Nacional?" O brasileiro paga caro por um Parlamento que deveria representar os interesses da população, mas que é constantemente desrespeitado por decisões monocráticas, como essa que anulou uma ação legítima dos representantes eleitos. Se as decisões do Legislativo e do Executivo podem ser anuladas por um único homem, por que continuar sustentando centenas de deputados e senadores com salários, verbas milionárias e penduricalhos de luxo?
A verdade é dura, mas precisa ser dita: "hoje, o Brasil é governado por 11 ministros do STF, e especialmente por Alexandre de Moraes", que parece ocupar o cargo de chefe supremo da nação. A Constituição? Vai sendo reinterpretada conforme a conveniência. A separação entre os poderes? Um detalhe incômodo. A vontade popular? Irrelevante.
O povo está cansado. Cansado de ver seus representantes ignorados. Cansado de sustentar um Congresso que tem se mostrado cada vez mais omisso, calado, intimidado, e refém da toga. A pergunta que ecoa nas ruas e redes sociais é direta: "até quando o Congresso vai assistir de braços cruzados enquanto seu papel é usurpado?" O Senado vai continuar de joelhos, fingindo que está tudo normal?
E, por fim, um lembrete irônico: o STF não é eleito pelo povo, mas manda mais do que os eleitos. Manda mais do que o presidente. Manda mais do que o Congresso inteiro. Manda e desmanda, anulando, censurando e legislando. No Brasil de hoje, não se precisa mais de urna, de voto ou de democracia representativa. Basta agradar o imperador da caneta.
Afinal, pra que eleição, se temos Alexandre de Moraes?
FONTE: ENDIREITA GANDU